Introdução
O cloridrato de clindamicina é um antibiótico amplamente utilizado para tratar uma variedade de infecções bacterianas. É altamente eficaz contra bactérias anaeróbias, particularmente bactérias do trato gastrointestinal, e também é eficaz contra alguns protozoários.
O cloridrato de clindamicina inibe a síntese de proteínas bacterianas ao se ligar à subunidade 50S do ribossomo. Isso impede a formação de novas cadeias de peptídeos, essenciais para a sobrevivência e reprodução bacterianas.
O cloridrato de clindamicina é indicado para o tratamento das seguintes infecções:
O cloridrato de clindamicina também é usado como profilaxia para prevenir infecções após cirurgia de cólon ou retal.
A dosagem e a via de administração do cloridrato de clindamicina variam de acordo com a indicação e a gravidade da infecção.
Para adultos e crianças com mais de 8 anos:
O cloridrato de clindamicina pode ser administrado por via oral ou intravenosa. A dose intravenosa deve ser administrada por infusão durante pelo menos 30 minutos.
Os efeitos colaterais comuns do cloridrato de clindamicina incluem:
Diarreia Grave
A diarreia grave é um efeito colateral potencialmente grave do cloridrato de clindamicina. É causada pela supressão da flora bacteriana normal do cólon, o que permite que o Clostridium difficile (C. difficile) cresça e produza toxinas.
Os sintomas da diarreia por C. difficile incluem:
A diarreia por C. difficile pode ser tratada com antibióticos como a vancomicina ou a metronidazol.
O cloridrato de clindamicina é contraindicado para pessoas com:
O cloridrato de clindamicina pode interagir com outros medicamentos, incluindo:
O cloridrato de clindamicina deve ser usado com precaução em pessoas com:
O cloridrato de clindamicina é amplamente utilizado em odontologia para o tratamento de infecções orais, como:
O cloridrato de clindamicina e o metronidazol são dois antibióticos comumente usados para tratar infecções anaeróbias.
A escolha entre clindamicina e metronidazol depende da sensibilidade do microrganismo causador da infecção e do risco de diarreia por C. difficile.
Infecção | Via de Administração | Dosagem |
---|---|---|
Abscesso intra-abdominal | Intravenosa | 600-900 mg a cada 8 horas |
Celulite e fascite necrosante | Intravenosa | 900-1.200 mg a cada 8 horas |
Pneumonia por aspiração | Intravenosa | 600-900 mg a cada 8 horas |
Infecções odontogênicas | Oral ou intravenosa | 300-450 mg a cada 6-8 horas |
Endocardite | Intravenosa | 600-900 mg a cada 8 horas |
Osteomielite | Oral ou intravenosa | 300-450 mg a cada 6-8 horas |
Infecções de pele e tecidos moles | Oral ou intravenosa | 300-600 mg a cada 6 horas |
Pneumonia | Oral ou intravenosa | 300-600 mg a cada 6 horas |
Malária | Oral | 600-1.200 mg a cada 6-8 horas |
Toxoplasmose | Oral | 600-1.200 mg a cada 6-8 horas |
Efeitos Colaterais | Incidência |
---|---|
Diarreia | 10-30% |
Náuseas | 5-15% |
Dor abdominal | 5-15% |
Erupção cutânea | 1-5% |
Urticária | 1-5% |
Angioedema |
Medicamento | Interação |
---|---|
Anticoagulantes | Aumento dos efeitos anticoagulantes |
Relaxantes musculares | Aumento dos efeitos dos relaxantes musculares |
Macrolídeos | Diminuição dos efeitos da clindamicina |
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