Introdução
A Cadeia Pública de Curitiba, um monumento histórico erguido no coração da capital paranaense, é um testemunho do passado tumultuado da cidade e da história fascinante do sistema penitenciário brasileiro. Desde sua inauguração em 1912, a cadeia abrigou alguns dos criminosos mais notórios do país, servindo como um cenário para histórias de fuga, rebelião e redenção.
A construção da Cadeia Pública de Curitiba, também conhecida como Presídio do Ahú, começou em 1910 e foi concluída em 1912. Projetada pelo arquiteto francês Alfred Agache, a cadeia foi inspirada no modelo panóptico, com celas dispostas em torno de uma torre central de vigilância, permitindo que os guardas observassem os presos sem serem vistos.
A Cadeia Pública de Curitiba é uma estrutura imponente, composta por quatro alas de celas em forma de cruz que se estendem a partir da torre central. Cada ala possui três pavimentos, com um total de 448 celas. A cadeia também possui uma ala administrativa, uma enfermaria, uma biblioteca e uma capela.
Ao longo de sua história, a Cadeia Pública de Curitiba abrigou alguns dos criminosos mais notórios do Brasil. Entre eles, estão o serial killer Francisco de Assis Pereira, conhecido como "Maníaco do Parque", e o assaltante de banco Antônio Saraiva da Silva, conhecido como "Sombra". A cadeia também foi palco de várias tentativas de fuga, incluindo uma em 1935 que envolveu a escavação de um túnel.
A Cadeia Pública de Curitiba desempenhou um papel significativo na história social e política da cidade. Durante a ditadura militar brasileira (1964-1985), a cadeia foi usada para prender e torturar dissidentes políticos. Após a redemocratização, tornou-se um símbolo da luta pelos direitos humanos e da reforma do sistema penitenciário.
Em 1997, a Cadeia Pública de Curitiba foi tombada como patrimônio histórico pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). Desde então, a cadeia passou por um extenso processo de restauração e preservação, preservando sua arquitetura original e seu significado histórico.
Atualmente, a Cadeia Pública de Curitiba abriga diversas atividades de extensão e educação. Visitas guiadas são oferecidas ao público, proporcionando uma visão única da história e da arquitetura da cadeia. A cadeia também sedia exposições de arte, apresentações musicais e palestras sobre temas relacionados ao sistema penitenciário.
A Cadeia Pública de Curitiba é um importante marco histórico e cultural para a cidade de Curitiba e para o Brasil. É um testemunho do passado penitenciário do país, das lutas políticas e sociais e do poder da arquitetura. Sua preservação e uso como um espaço de memória e educação garantem que seu legado continue a inspirar e informar as gerações futuras.
Horários de visitação:
Endereço: Rua Dr. Muricy, 2000 - Ahú, Curitiba - PR
Telefone: (41) 3330-1648
Ano | Número de Presos |
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1912 | 250 |
1950 | 1.000 |
2000 | 1.500 |
2023 | 1.200 |
Celas | Capacidade |
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Celas individuais | 200 |
Celas coletivas | 248 |
Celas de segurança máxima | 25 |
Serviços Oferecidos | Informações |
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Assistência jurídica | Advogados e defensores públicos |
Atendimento médico e odontológico | Enfermaria e dentista |
Educação | Biblioteca, cursos e oficinas |
Trabalho | Oficinas e atividades laborais |
Prós:
Contras:
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2024-08-08 02:55:35 UTC
2024-08-07 02:55:36 UTC
2024-08-25 14:01:07 UTC
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2024-08-15 08:10:25 UTC
2024-08-12 08:10:05 UTC
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